Imagino que muitas pessoas, ao lerem o título deste texto/vídeo, não vão entender onde está a dificuldade em se dizer “não” para uma criança. Não estou dizendo que isso é fácil quando falamos de uma criança típica. Mas, quando a criança é autista, a coisa muda de figura para um cenário bem pior.
Expliquei, em um dos vídeos recentes, que crianças autistas costumam ter muita dificuldade em lidar com as emoções, principalmente as ruins. E é por este motivo que o “não”, quando dito nesta forma, costuma causar crises daquelas horríveis, com muito choro, demonstrações de irritação no chão e aquelas atitudes que conhecemos bem.
Claro que isso não quer dizer que devemos ser permissivos, pois criança autista continua sendo criança e precisa de limites e educação. Mas há várias formas diferentes de se dizer “não”, respeitando a imaturidade emocional de nossos pequenos e ajudando-os a ir, aos poucos, tolerando o desconforto das emoções negativas.
Hoje em dia, por exemplo, eu não tenho mais problemas para dizer um “não” direto ao Theo. Mas, quando ele tinha 3 ou 4 anos de idade, qualquer negativa seca causava uma crise terrível. Ainda bem que me deram essas dicas lá atrás…e, hoje, repasso pra vocês!
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Imagem: Shutterstock
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